
Para quem já precisou acionar o seguro do carro após um acidente ou defeito inesperado, sabe que o processo nem sempre é simples. A seguradora pode negar a indenização, impor reparos inadequados ou desvalorizar os danos reais ao veículo. Mas será que a decisão da seguradora é sempre correta?
Neste artigo, você vai entender quando e por que vale a pena contestar um laudo da seguradora, e como a perícia técnica independente pode mudar o rumo de uma disputa judicial. Também explicamos o papel do Assistente Técnico Judicial, essencial em ações que envolvem veículos automotores.
Entendendo o papel da seguradora
Seguradoras trabalham com estatísticas, prazos e custos. O foco é minimizar perdas e otimizar recursos. Por isso, muitas vezes:
- Classificam danos como reparáveis mesmo quando há perda total evidente.
- Negam cobertura por “mau uso” sem comprovação técnica clara.
- Impõem oficinas de reparo sem avaliação isenta da qualidade do serviço.
A avaliação interna da seguradora não é imparcial. E o segurado, muitas vezes leigo, não tem argumentos técnicos para contestar. É aí que entra o trabalho pericial.
A perícia técnica como ferramenta de justiça
A perícia judicial ou extrajudicial em veículos automotores é realizada por engenheiros especializados, que analisam o caso com base técnica, seguindo normas e critérios da ABNT.
Ela pode ser feita em ações judiciais ou preventivamente, em caráter extrajudicial, e tem o objetivo de:
- Determinar a real extensão dos danos.
- Verificar falhas técnicas de fabricação ou vícios ocultos.
- Confirmar se o reparo foi realizado de forma adequada.
- Avaliar se a recusa da seguradora foi tecnicamente correta.
Casos mais comuns em que a seguradora erra
a) Negativa de cobertura por mau uso
É comum seguradoras alegarem que uma falha no motor ou câmbio foi causada por uso indevido. Mas muitas vezes trata-se de vício oculto de fabricação, e a montadora também pode ser responsabilizada.
b) Reparos mal executados
Após um acidente, o veículo é reparado, mas o proprietário percebe falhas estruturais, desalinhamento, ruídos ou perda de valor de revenda. Um laudo técnico pode comprovar que o conserto não foi realizado conforme os padrões técnicos.
c) Recusa de indenização integral
Quando o custo do reparo supera o valor de mercado, o carro deveria ser declarado como “perda total”. Se isso não acontece, a seguradora pode estar tentando economizar em prejuízo do cliente.
O papel do Assistente Técnico em disputas com seguradoras
Quando o caso vai à Justiça, é fundamental ter um Assistente Técnico de confiança, contratado pela parte interessada (o cliente ou o advogado).
Esse profissional irá:
- Analisar o processo e os laudos apresentados pela seguradora.
- Formular quesitos técnicos ao perito oficial nomeado pelo juiz.
- Acompanhar vistorias e perícias judiciais.
- Elaborar um parecer técnico robusto, que pode influenciar diretamente a decisão do juiz.
Na Partec Assessoria, esse trabalho é feito com linguagem técnica clara, embasado em mais de 10 anos de experiência judicial e 600 processos técnicos.
Um caso real (exemplo ilustrativo)
João sofreu um acidente com seu carro financiado. A seguradora indicou uma oficina credenciada e liberou o reparo. Após 30 dias, o carro foi devolvido, mas apresentava ruídos, desalinhamento da direção e perda de potência.
João entrou com ação judicial. Com apoio de um Assistente Técnico, ficou comprovado que o chassi havia sofrido deformação estrutural e o reparo não havia seguido os padrões da montadora.
Resultado: a seguradora foi condenada a pagar indenização total com base no valor de mercado + danos morais.
Quais normas regulamentam a perícia técnica automotiva?
As análises são baseadas em critérios de engenharia veicular, normas da ABNT e padrões da indústria automotiva. Algumas referências:
- ABNT NBR 14040 e NBR 14280 — tratam de avaliação de impacto e segurança veicular.
- Normas de fabricantes (manual de reparo).
- Boletins técnicos de montadoras.
- Histórico de revisões e boletins de recall.
Quando procurar a Partec Assessoria?
Se você está enfrentando um dos seguintes cenários, o ideal é buscar auxílio especializado o quanto antes:
- Teve um acidente e o conserto foi liberado, mas sente que o carro não voltou ao estado original.
- Sua seguradora negou cobertura por suposto mau uso sem explicação convincente.
- Está entrando com ação judicial contra montadora, seguradora ou concessionária.
- Precisa contestar um laudo pericial judicial.
O diferencial da Partec
A Partec Assessoria é liderada pelo Eng. Luis Fernando Tinoco, com mais de 18 anos de experiência na indústria automotiva e aeronáutica, além de sólida atuação como perito nomeado pelo TJSP.
Aqui, cada laudo é tratado com rigor técnico, clareza na linguagem e respeito ao prazo, sempre com o objetivo de fortalecer a defesa dos nossos clientes e apoiar o advogado na argumentação jurídica.
Conclusão
Confiar cegamente no parecer técnico de uma seguradora pode ser um erro caro. Quando há dúvida sobre a legitimidade da decisão, a perícia técnica é a principal aliada para reequilibrar a disputa.
Em um processo judicial, contar com um Assistente Técnico qualificado pode mudar completamente o resultado.
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